sexta-feira, 30 de maio de 2014

Alergia a Chocolate!


Alergia a Chocolate - Mito ou Verdade?

Consulte o alergista antes de proibir uma criança de comer chocolate. Saiba que a alergia verdadeira ao cacau contido no chocolate é bem rara. E, quando ocorre uma reação inesperada, é mais provável que a alergia tenha resultado de um ingrediente usado em seu preparo. Segue abaixo uma lista de algumas destas substâncias:

1. Leite – a maioria dos ovos de páscoa leva leite em sua composição.
2. Amendoim, nozes, castanhas
3. Trigo e glúten – o recheio de alguns tipos de ovos é feito com uma pasta que utiliza farinha de trigo ou amido de trigo ou malte de cevada.

4. Soja- a lecitina de soja é usada como estabilizante na manufatura do chocolate

5. Milho- usado principalmente no chocolate branco sob a forma de xarope de milho.

6. Cafeína – é encontrado em quantidades baixas, sendo que o chocolate escuro tem mais cafeína do que o chocolate ao leite.

7. Aditivos – corantes, essências, conservantes, aromatizantes, entre outros

Além disso, o chocolate contém alguns agentes farmacológicos como a teobromina e a feniletilamina, que podem ocasionar efeitos indesejáveis, não alérgicos.



A base do tratamento da alergia alimentar é afastar o alimento suspeito e se necessário, substituir por outro de igual valor nutricional.  Por isso, é importante que 
familiares e pacientes leiam cuidadosamente os rótulos, identificando os nomes que possam corresponder ao alimento a ser evitado. 


O médico alergista orientará cada caso. Hoje o mercado oferece muitas opções de ovos de páscoa, tanto para os alérgicos ao leite como para os portadores de intolerância à lactose, permitindo que todos possam participar da festa sem se sentirem excluídos. E, n
os casos comprovados de alergia, onde o chocolate necessita mesmo ser afastado, a solução pode ser trocar os ovos de páscoa por um brinquedo e manter a alegria da festa.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Intolerância á Lactose III

Expectativas

Normalmente, os sintomas da intolerância à lactose desaparecem quando os produtos lácteos ou outros produtos que contêm lactose são removidos da dieta.

Complicações possíveis

Perda de peso e desnutrição são possíveis complicações da intolerância à lactose.

Prevenção

Não há uma maneira conhecida para prevenir a intolerância à lactose.
Se você tiver condições, evitar ou restringir a quantidade de produtos lácteos em sua dieta pode reduzir ou prevenir os sintomas da intolerância à lactose.


Intolerâcia á Lactose II

Sintomas de Intolerância à lactose

Os sintomas ocorrem muitas vezes de 30 minutos a 2 horas após a ingestão de produtos lácteos e são frequentemente aliviados quando a ingestão de produtos lácteos é interrompida. Grandes doses de produtos lácteos podem piorar os sintomas.
Os sintomas incluem:
  • Inchaço abdominal
  • Cólicas
  • Diarreia
  • Gases (flatulência)
  • Náusea
Bebês ou crianças podem ter um crescimento mais lento ou perda de peso.

Buscando ajuda médica

Ligue para seu médico se:
  • Tiver um bebê com menos de 2 ou 3 anos com sintomas de intolerância à lactose.
  • Seu filho estiver crescendo lentamente ou não estiver ganhando peso.
  • Você ou seu filho apresentarem sintomas de intolerância à lactose e você precisar de informações sobre substituições de alimentos.
  • Os sintomas se agravarem ou não melhorarem com o tratamento ou você desenvolver novos sintomas.

    Tratamento de Intolerância à lactose

    Geralmente, a diminuição ou a remoção de produtos lácteos da dieta melhora os sintomas da intolerância à lactose.
    A maioria das pessoas com baixos níveis de lactase pode tolerar de 55 a 115 gramas de leite de uma só vez (até meia xícara) sem ter sintomas. Porções maiores (225 gramas) podem causar problemas para pessoas com deficiência de lactase.
    Esses produtos lácteos podem ser mais fáceis de digerir:
    • Leite de manteiga e queijos (eles têm menos lactose do que o leite)
    • Produtos lácteos fermentados, como iogurte
    • Leite de cabra (deve ser ingerido juntamente com as refeições e suplementado com aminoácidos essenciais e vitaminas se for oferecido a crianças
    • Sorvete, milk-shakes e queijos envelhecidos ou duros
    • Leite e produtos lácteos sem lactose
    • Leite de vaca tratado com lactase para crianças maiores e adultos
    • Fórmulas de soja para crianças com menos de 2 anos
    • Leite de soja ou de arroz para crianças pequenas
    Você pode adicionar enzimas lactase ao leite normal ou tomá-las em forma de cápsulas ou comprimidos mastigáveis.
    No entanto, a ausência de leite na dieta pode levar a uma deficiência de cálcio, vitamina D, riboflavina e proteína.
    Talvez, seja necessário encontrar novas maneiras de acrescentar cálcio à sua dieta (são necessários 1.200 a 1.500 mg de cálcio por dia):
    • Tome suplementos de cálcio
    • Coma alimentos que tenham mais cálcio (folhas verdes, ostras, sardinhas, salmão enlatado, camarão e brócolis)
    • Beba suco de laranja que contenha cálcio
    Leia os rótulos dos alimentos. A lactose também é encontrada em alguns produtos não lácteos, inclusive em algumas cervejas.

O que é Intolerância à lactose?


Sinônimos: Deficiência de Lactase, alergia ao leite
A intolerância à lactose é a incapacidade de digerir lactose. A lactose é um tipo de açúcar encontrado no leite e em outros produtos lácteos.

Causas

A intolerância à lactose ocorre quando o intestino delgado não produz enzima lactase suficiente. As enzimas ajudam o corpo a absorver alimentos. Não ter lactase suficiente é chamado de deficiência de lactase.
Os corpos de bebês produzem esta enzima para que eles possam digerir leite, incluindo leite materno.
Bebês prematuros às vezes têm intolerância à lactose. As crianças que nasceram de gestação a termo geralmente não mostram sinais de intolerância à lactose até completarem pelo menos 3 anos de idade.
A intolerância à lactose pode começar em diferentes momentos da vida. Em indivíduos brancos, ela geralmente afeta crianças acima dos 5 anos de idade. Em afro-americanos, a intolerância à lactose frequentemente ocorre em torno dos 2 anos de idade.
A intolerância à lactose é mais comum nas populações asiática, africana, nativa norte-americana e nas populações mediterrâneas do que entre a população do norte e oeste europeu.
A intolerância à lactose é muito comum em adultos e não é perigosa. Aproximadamente, 30 milhões de adultos norte-americanos apresentam intolerância a alguma quantidade de lactose até os 20 anos de idade.
Dentre as causas da intolerância à lactose podem ser citadas:
  • Cirurgia intestinal
  • Infecções do intestino delgado causadas por vírus ou bactérias que podem afetar as células do revestimento do intestino (geralmente em crianças)
  • Doenças intestinais, como sprue celíaco

Um Videozinho Básico sobre Intolerância a Glúten




quarta-feira, 14 de maio de 2014

Intolerância ao Glúten.


O que é?


O glúten resulta da mistura de proteínas que se encontram naturalmente no endosperma da semente de cereais da família das gramíneas (Poaceae), subfamília Pooideae, principalmente das espécies da tribo Triticeae, como o trigocevada,triticale e centeio, ou em espécies da tribo Aveneae, como a aveia. Esses cereais são compostos por cerca de 40-70% deamido, 1-5% de lipídios, e 7-15% de proteínas (gliadinagluteninaalbumina e globulina). Por sua estrutura bioquímica, esse tipo de glúten é, muitas vezes, denominado "glúten triticeae", e popularmente conhecido como "glúten de trigo".
A frase "contém glúten", encontrada em embalagens de diversos produtos alimentícios, serve para alertar as pessoas portadoras de intolerância ou reações alérgicas a essa proteína, para que não consumam aquele alimento.

Uso na Alimentação Humana...

Uma vez cozido, o glúten adquire uma consistência firme e toma um pouco do sabor do caldo no qual foi cozido. Esta propriedade faz com que seja apreciado como substituto da carne nas cozinhas vegetarianas e budista.
Em assados, o glúten é o responsável pela permanência dos gases da fermentação no interior da massa, fazendo com que ocorra um aumento em seu volume. Depois do cozimento, a coagulação do glúten é responsável pela não desinflação do bolo ou pão.

A presença do Glúten nos Cereais e Vegetais ricos em Amido que não contem Glúten...

O glúten está presente nos produtos, farinhas e derivados dos seguintes cereais: trigo,cevadatriticalekamutcenteio (da tribo Triticeae, subfamília Pooideae) e na aveia (triboAveneae, subfamília Pooideae).

Não contêm glúten os seguintes alimentos:


Se você tem qualquer dos sintomas abaixo, pode ser um sinal de que tem intolerância ao glúten:


1. Carência de ferro ou anemia, principalmente aquela que persiste apesar da ingestão de suplementos ou alimentos ricos nesse nutriente. Isso se deve à má absorção de ferro causada pelo dano que o glúten provoca no intestino. 

2. Dificuldade para perder peso.

3. “Ceratose folicular”, que é o termo médico para descrever aquelas bolinhas na parte de trás do braço (região do tríceps), como se fossem pelinhos encravados. Isso pode ser deficiência de vitamina A secundária à má absorção desse nutriente no intestino.

4. Problemas digestivos, tais como gases, estufamento abdominal, diarreia ou até mesmo constipação. 

5. Cansaço, fadiga ou sensação de cabeça “confusa”, perda de foco ou clareza de pensamento, especialmente após comer uma refeição que contenha glúten.

6. Diagnóstico de uma doença autoimmune, tais como Tireoidite de Hashimoto, artrite reumatoide, colite ulcerativa, Doença de Chron, lúpus, psoríase, esclerodermia, esclerose múltipla, diabetes tipo 1, vitiligo, púrpuras autoimunes etc.

7. Sintomas neurológicos, tais como tontura ou sensação de perda de equilíbrio

8. Sinais de desequilíbrios hormonais, tais como TPM, ovário policístico ou infertilidade inexplicada.

9. Enxaqueca.

10. Diagnóstico de fadiga crônica ou fibromialgia.  

11. Inflamação, inchaço ou dores nas suas articulações, como joelhos, quadril e dedos da mão. 

12. Oscilações de humor, ansiedade, depressão, déficit de atenção.


Como diagnosticar a intolerância ao 

glúten?


Existem testes de sensibilidade alimentar (exame de alergia), testes genéticos e exames imunológicos. Os testes feitos por endoscopia digestiva, apesar de serem considerados clássicos, só ajudam quando o intestino já foi bastante danificado pelo glúten. Os casos iniciais ou não graves nem sempre são diagnosticados por endoscopia/biópsia de intestino.

Muitas vezes o modo mais eficaz de se diagnosticar se há problema é fazer uma dieta de eliminação, ou seja, eliminar 100% da substância por duas ou três semanas, pelo menos, e depois reintroduzir. É como um teste prático. Mas é importantíssimo que essa ação seja indicada pelo seu médico! Um conselho que sempre dou aos meus pacientes é que se eles se sentem significativamente melhor sem o glúten, e se sentem pior quando o reintroduzem, então é muito provável que essa proteína seja um problema para eles. Mas para que se tenha um resultado preciso desse tipo de teste, é preciso mesmo eliminar 100% do glúten da dieta.

O que é Intolerância Alimentar ???


A intolerância alimentar é uma reação do organismo quando determinados alimentos são ingeridos e provocam alguns sinais como dor abdominal, espirros, coceira, prisão de ventre ou intestino solto, dor de cabeça, acne, cansaço após as refeições e flatulências. 






Diferente da alergia alimentar, a intolerância não envolve o sistema imunológico, pois a intolerância se dá pela má absorção de alguma substância contida no alimento. As principais substâncias que provocam a manifestação da intolerância alimentar são os alimentos que contém corantes, conservantes, lactose, glúten, crustáceos e chocolate. Ao entrar no estômago, as substâncias intoleráveis dos alimentos não conseguem ser absorvidas ou não são absorvidas de forma correta pelo organismo, provocando o acúmulo dessas na região, ainda provoca a saturação dos mesmos causando problemas como enxaqueca, depressão, variação de humor, tontura, sinusite, renite, eczema, urticária, câimbra, afta, halitose, diarreia, obesidade, anorexia e outros. 



Como o problema ainda não é bem conhecido, uma das formas de perceber a intolerância é a auto-observação. A auto-observação consiste em permanecer atento às reações do organismo quando se ingere algum alimento. Dessa forma, o alimento prejudicial poderá ser percebido, assim seu consumo evitado. Cerca de 60% da população possui algum tipo de intolerância, mas como o assunto não é divulgado a população não conhece o problema e ainda vive constantemente com esse sem saber como solucioná-lo. 





Bom Gente essa é a primeira publicação em nosso Blogger ,Resolvemos falar hoje sobre o que é Intolerância Alimentar no Geral .Esperamos que Gostem!!!


Juliana Sampaio e Isabele Dutra